Em termos de acabamento para sua peça gráfica não há, na minha opinião, nada mais elegante que laminação com BOPP, principalmente fosco, mas também o brilho.
Capas de revista, folders e catálogos mais elaborados, peças promocionais e até cartazes têm recebido essa "película mágica" para proteger e embelezar a "obra" gráfica.
O BOPP (Polipropileno Biorientado) é um material muito mais nobre que a plastificação feita com polietileno, ou que a aplicação de uma camada de verniz UV total.
Sua resistência e aplicabilidade facilita o uso combinado com verniz UV reservado, hotstamping entre outras aplicações.
Em oposição o polietileno por suas características físicas é menos brilhante (ou menos fosco) mais pegajoso e risca com muito mais facilidade (pois não é resistente). Também é muito mais barato.
Já o Verniz UV total, atende algumas características do BOPP, mas quebra facilmente nas dobras do material, deixando-os com aparência desgastada antes mesmo do uso.
O BOPP apresenta a resistência e a beleza exigida pelas peças publicitárias mais bem elaboradas, cuja riqueza no acabamento é exigida pelo público alvo.
Há apenas uma observação a ser feita a respeito do uso da laminação em peças gráficas: o encanoamento.
Quando laminamos alguns papéis em apenas uma das faces pode ocorrer, após algum tempo de exposição ao ar e dependendo da umidade relativa (U.R.) e de outros fatores ambientais, de seu material começar a encanoar, podendo mesmo haver um enrolamento completo do papel em torno de si mesmo.
Isso acontece porque quando a umidade está muito alta, o papel recebe água em apenas um dos lados, desequilibrando sua estrutura, causando o encanoamento.
Não há como afirmar com certeza se um material vai ou não encanoar quando recebe a laminação BOPP em apenas em um dos lados, pois depende muito das características físico-químicas deste, mas o certo é que, quanto mais fino for o papel, maior a chance de haver encanoamento.
Que cuidados devemos ter em relação a isso? Bem, no caso de capas de revista e catálogos, prefira usar o Verniz UV total (existe uma versão fosca também), ou a plastificação com polietileno comum.
No caso de peças mais ricas, peças publicitárias, avalie se sua verba permite laminar com BOPP seu material nas duas faces, pois assim não há chances do seu material encanoar.
Abraço.
[estou publicando no meu novo site www.luizalex.com.br venham me visitar!] Gosto de artes gráficas, gosto de offset, princípios de impressão e da teoria que dá suporte à ilusão de ótica da quadricromia. Sou apaixonado pela relação tinta x papel. Soma-se a isso minha paixão pelos negócios, pela disputa comercial, e pela vitória. É por isso que há 12 anos trabalho em vendas gráficas. O que mais eu penso sobre as coisas, sobre a vida, sobre tudo? Quem sabe consigo contar aqui.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
segunda-feira, 10 de maio de 2010
SELO FSC
Há algum tempo as empresas vêm usando papel reciclado ou um misto de papel feito de fibra virgem e fibra reciclada, sob o apelo de ser empresa com responsabilidade ambiental e até social.
Algumas correntes defendem que o papel reciclado degrada ainda mais o meio ambiente do que o papel feito de fibras virgens, pois há necessidade de muitos produtos químicos para decompor o papel usado e transformá-lo novamente em polpa, que acaba-se gerando muitos resíduos danosos ao meio ambiente.
Partindo desse prícípio muitas das empresas que usavam o papel reciclado abandonaram o uso (essa nova corrente pode ser notada entre os bancos, por exemplo), passando a adotar o uso de empresas que comprovadamente usam papel de origem controlada, ou seja, área de reflorestamento por exemplo.
Esse controle precisa ser feito por uma instituição idônea, isenta de interesses e que possa certificar se toda cadeia respeita esse critério.
Hoje, o selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal), é reconhecido como um certificado que atesta o uso de matérias-primas de origem controlada e que não degradam o meio-ambiente.
Empresas preocupadas com o futuro do planeta têm exigido das gráficas este certificado, deixando de fora até das cotações as empresas que não se preocupam com isto.
Eu, pessoalmente senti na pele, pois como vendedor, fiquei sem ter como oferecer o selo durante todo início de 2010, ficando de fora das cotações do meu principal cliente de 2009.
Desde o final de abril de 2010 a Garilli Gráfica Editora é certificada, e já está atuando com o selo nos produtos dos seus clientes.
Grande abraço!
Luiz Alex
Algumas correntes defendem que o papel reciclado degrada ainda mais o meio ambiente do que o papel feito de fibras virgens, pois há necessidade de muitos produtos químicos para decompor o papel usado e transformá-lo novamente em polpa, que acaba-se gerando muitos resíduos danosos ao meio ambiente.
Partindo desse prícípio muitas das empresas que usavam o papel reciclado abandonaram o uso (essa nova corrente pode ser notada entre os bancos, por exemplo), passando a adotar o uso de empresas que comprovadamente usam papel de origem controlada, ou seja, área de reflorestamento por exemplo.
Esse controle precisa ser feito por uma instituição idônea, isenta de interesses e que possa certificar se toda cadeia respeita esse critério.
Hoje, o selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal), é reconhecido como um certificado que atesta o uso de matérias-primas de origem controlada e que não degradam o meio-ambiente.
Empresas preocupadas com o futuro do planeta têm exigido das gráficas este certificado, deixando de fora até das cotações as empresas que não se preocupam com isto.
Eu, pessoalmente senti na pele, pois como vendedor, fiquei sem ter como oferecer o selo durante todo início de 2010, ficando de fora das cotações do meu principal cliente de 2009.
Desde o final de abril de 2010 a Garilli Gráfica Editora é certificada, e já está atuando com o selo nos produtos dos seus clientes.
Grande abraço!
Luiz Alex
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