quinta-feira, 25 de junho de 2009

Disseminação

Dizem que um cliente satisfeito conta pra 3, e que um cliente insatisfeito conta pra 10.
Bem, modéstia à parte, tenho bons motivos pra crer que cada um de vcs, amigos e clientes, estão nesse momento falando pra 3 dos seus amigos e clientes o quanto é seguro trabalhar com o Luiz Alex, na área de produção gráfica!
Acontece que seus amigos não estão me ligandoooooooo... hellooooooo....
Por favor, vcs precisam ser mais incisivos na disseminação.
Ontem a Fabi, uma amiga e cliente me falou sobre fidelização na produção gráfica. Quem sabe o que precisa não fica fazendo leilão de preços. Claro, sempre busca um preço justo, mas respeita o fornecedor e parceiro comercial. Gosto de trabalhar com todos os clientes, mas especialmente com os clientes que tem o perfil da Fabi.
Gosta do meu atendimento? Conta pra todo mundo... vou ficar feliz de atender seus amigos também!
Bom dia à todos.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Atendimento técnico especializado!

Ao precisar de um médico, procuramos sempre nos consultar com o melhor profissional que nosso bolso possa pagar. Ao precisar de um advogado, idem.
Dentistas, engenheiros, arquitetos, e uma infinidade de profissões são avalizados por um diploma, por uma formação, por uma escola.
O que mais me chateia no ramo gráfico de vendas é que, muitos dos meus colegas “caíram” na profissão de vendas por não ter tido outra oportunidade melhor em outra carreira. Já ouvi muito a frase: “Ah, não deu certo em orçamento? Vá ser vendedor, dizem por aí que ta dando dinheiro...”.
Tudo bem que o sujeito entre no segmento dessa forma, mas tem colegas meus que antes de se tornarem vendedores de gráfica eram feirantes, trabalhavam na distribuição de medicamentos, vendiam bebidas, e por aí vai. Nada contra essas honrosas profissões, mas o indivíduo sai da feira e entra numa gráfica sem saber diferenciar couchê de offset, achando que o branco é mais uma cor a ser impressa. Como um profissional desses vai conseguir cumprir todo aquele ritual de transformar o subjetivo alheio em material impresso?
O ideal é que, antes de vender serviços gráficos o futuro profissional deva se inteirar do básico, do mínimo possível, da forma mais genérica, sobre o que é Artes Gráficas, e isso infelizmente ainda não é uma unanimidade.
Dado esse passo inicial, com a inicialização na profissão, e com as dificuldades que vão aparecendo no dia-a-dia, o aprendizado deve continuar, e nunca mais deve parar. Há que se buscar um curso técnico, um curso superior, uma especialização e quantos forem necessários cursos de aperfeiçoamento.
Na impossibilidade de que isso seja feito, seja por falta de tempo ou falta de dinheiro, tem que se usar a própria estrutura da gráfica para que se obtenham certos conhecimentos, mínimos que sejam, mais de forma contínua, diária, aprendendo um pouco por dia sobre o segmento em que agora atua.
Quando um comprador chama um representante da gráfica que pretende contratar, o mínimo que ele espera é que seu interlocutor saiba o que está falando, quais são as limitações da empresa que representa, saiba discursar a respeito do seu potencial.
O serviço gráfico, por muitas vezes (talvez a maioria delas) é comprado por alguém que não entende de gráfica, ou que entende muito pouco.
Quando uma pessoa vai ao médico, sabe alguma coisa de medicina. Todos sabem que analgésico não é o remédio mais indicado pra tratar uma infecção, e que tomar antibiótico pra dor de cabeça seria uma sandice.
Mas vamos ao médico, porque esse nosso parco conhecimento de medicina não é suficiente para resolver nosso problema.
Do vendedor de gráfica, o comprador (paciente) espera que seja emitido no mínimo um pouco mais de conhecimento do assunto do que se ele estivesse sozinho. O vendedor é o médico, que deve receitar qual a melhor solução técnica para determinado problema que se desenha a cada novo projeto.
O vendedor deve ser o advogado, que sabe melhor a lei em que se basear para ganhar a causa do cliente, é o dentista que só vai fazer o canal do dente se não houver outra forma de salvá-lo, o vendedor é quase sempre o único canal de comunicação que o cliente tem com a empresa que vai produzir seu trabalho, supõe-se que seja alguém que entenda do assunto.
Ao mesmo tempo, entendido ou não das artes gráficas, o profissional não pode deixar de entender de vendas, de relacionamento, de fechamento de negócios. É por isso que tenho colegas ex-feirantes (existe alguém mais especialista na área de vendas do que um sujeito que tem que disputar na “unha” cada freguesa que passa perto de sua banca?). Só que não se espera o mesmo conhecimento técnico do feirante, porque o abacaxi que ele diz ser o melhor, está ali, a disposição para que a dona de casa prove, experimente, saboreie, e tire, sozinha, suas próprias conclusões. Ela pode comprar preço e qualidade na hora, e decidir qual abacaxi lhe dá o melhor custo-benefício. No caso do vendedor de gráfica, isso não é possível. O que vai mostrar se sua empresa é melhor ou não do que a concorrente é exatamente a forma como ele discursa a respeito do assunto.
O mercado gráfico nacional se modernizou, tem os melhores equipamentos que nunca teve, posicionou-se na vanguarda em termos de acabamentos diferenciados, foram investidos milhões de reais nos últimos anos em tecnologia. Mas ainda temos um sério problema de formação na área comercial, ou porque quem entrou nela não tinha, ou porque quem se forma não quer trabalhar em vendas.
Aos poucos esse preconceito deve acabar, muitas boas gráficas já enxergam no vendedor uma ferramenta poderosa para crescer, e valorizam tal reconhecimento, treinando, premiando, dando suporte para que ele desenvolva todo esse trabalho.

O vendedor precisa ter recursos suficientes para sentar perante uma equipe de criação e receber informações de toda uma campanha, oferecendo as melhores condições técnicas e econômicas para viabilizar o projeto, sem descaracterizar a criação original.
É o vendedor que pode convencer o cliente a transformar uma peça de pantone em cromia, com objetivo de imprimir junto com outro material da mesma campanha diminuindo custos. Da mesma forma é o mesmo sujeito que vai convencer o cliente a imprimir aquele azul chapado, que foi criando em cromia, como uma cor especial, sob risco de ele manchar ou de não ficar igual em todas as páginas se for mantido o projeto inicial em cromia.
Ele precisa avisar antes o cliente de que se ele não substituir aquele verniz UV por laminação brilho, corre o risco de o folheto ficar rachado na dobra, ou que se não for aplicado um verniz de proteção, provavelmente o material vai manchar ao toque das mãos.
O vendedor, nada mais é, do que um grande “solucionador de problemas”, mas ele precisa atuar nisso antes do problema ocorrer, ele precisa olhar para o projeto gráfico e fazer previsões sobre como aquilo vai ficar quando pronto.
O cliente não tem que pensar nisso, porque se ele precisar pensar em todas as fases de produção, não precisaria ter um vendedor para lhe dar suporte. E o cliente sabe disso, e devolve o material caso não receba aquilo que ele imaginava que iria receber, e quem amarga o prejuízo é sempre a gráfica.
O projeto sempre pode ser modificado antes que o pedido esteja assinado e colocado dentro da gráfica, e muitas vezes ainda pode ser mudado mesmo depois disso. Só não é possível modificá-lo depois que o material está pronto, impresso e acabado. Aí não adianta mais avisar o cliente de que ele deveria ter pedido aplicação de verniz de proteção, não há mais o que fazer, e jogar a culpa de um erro técnico sobre o cliente é “dar um tiro no próprio pé”.

domingo, 14 de junho de 2009

Como é ser o responsável pela produção artística de criação alheia?

A produção artística é um dos tipos de produções que mais mexe com aquele que produziu. O orgulho (positivamente falando) e o reconhecimento por ter criado esta ou aquela obra, são juntamente com a recompensa financeira os maiores pagamentos que um artista pode receber pela sua criação.
Tão importantes são esses dois fatores, que por muitas vezes o artista dispensa a recompensa financeira apenas em nome do reconhecimento, da imortalização, da aparição pública, do aplauso, ou simplesmente do prazer.
A obra do artista, seja plástica, literária, musical, ou qualquer outra forma de expressão artística, é o maior bem que seu produtor possui, é o orgulho de sua profissão, é a “menina dos olhos” do criador.
Porém, falando genericamente, o artista não precisa de mais ninguém para que sua obra seja completada, finalizada e apreciada por todos. O pintor leva 5 minutos ou 50 anos para finalizar uma tela, mas quando acaba, acabou. É só expô-la. O músico cria sua partitura sozinho ou acompanhado, mas a finalização fica por conta do indivíduo ou do grupo que trabalhou na obra, um cd gravado não tem o poder de modificar a obra. O poeta pode rimar amor com dor, ou amor com olor, dependendo do contexto, da imaginação, da inspiração, mas ninguém vai ousar dizer que se a rima tivesse sido feita de outra forma teria sido melhor ou pior, a obra é apresentada pronta, e qualquer alteração a descaracterizaria.
O profissional de criação gráfica publicitária tem que lidar com o fato de que sua obra será finalizada por outro, ou por outros.
Ele cria o “layout”, a “arte final” o conceito que hoje é visto na tela de um computador, ou em um “boneco” montado manualmente, mas não é por isso que em sua mente não está claro como aquilo deve ficar após a finalização pela gráfica. Para o artista é lucidamente claro o resultado final de sua obra, porque ela também está pronta, só que na sua cabeça, na sua imaginação.
A gráfica que lidar com o projeto criado pelo artista vai lidar com essa variável, que não é palpável, que só é tangível por uma fração de minuto, o cruzamento das linhas entre produção e criação, a idéia do diretor de arte, do designer, do diretor de criação.
O nome da profissão Técnico em Artes Gráficas é uma insanidade permitida, porque técnico transmite a idéia de números, de geometria, de aritmética, de precisão, mas seguido da expressão Artes Gráficas, deve somar-se ao imaginário, ao sorriso e à lágrima, às sensações. O sujeito recebe uma formação técnica pra aprender a interpretar aquilo que não é técnico.
O profissional de vendas de artes gráficas, formado em uma escola ou não, é um Técnico em Artes Gráficas, porque usa metodologia científica pra falar de cores, de formas abstratas, de arte. Ele será o responsável, na linha de frente, de reproduzir tecnicamente os sonhos. Ele deve interpretar que aquele preto tem que ser “bem preto” ou tem que ser meio acinzentado mesmo, de acordo com o que ouve do seu criador, e saber tecnicamente, como passar para esse artista, aquilo que ele deve fazer para que aquele preto fique como ele imagina, para que o leigo que pegar aquele impresso, sinta a sensação que o artista desejou provocar, e que o resultado (normalmente econômico) da peça gráfica seja alcançado.
Já acompanhei aprovação em máquina de trabalhos cujo artista me disse que o damasco (fruta) que aparecia em determinada página tinha que ficar em determinada tonalidade de laranja, porque senão pareceria damasco espanhol e não o turco, e não há prova analógica ou digital que corresponda a esse tipo de expectativa se não houver um Técnico acompanhando a impressão do trabalho.
Se o damasco ficar diferente, o produto é outro, o cliente que procura o produto original não vai se interessar por aquele outro que agora aparece na imagem. Ao mesmo tempo há na página, ou na folha de máquina uma noz ou um palmito, cuja variação no amarelo pode fazer o produto parecer velho, e se o tratamento de imagem não tiver sido bem feito, não há como equilibrar as cores de forma mecânica para que o palmito pareça saudável e o damasco pareça o turco.
O artista pode imaginar uma cor sólida, desenvolver todo seu projeto pensando naquela cor, mas por problemas de verba pode precisar converter aquilo em quadricromia, usando cores CMYK, mas em seu imaginativo continua enxergando aquela cor pura e imaculada.
Alguém que vai mexer naquilo depois da criação precisa ter conhecimento e disposição para avisar o artista de que a cor que ele imaginou será impossível reproduzir em esquema de composição, e esse papel cabe ao vendedor técnico, que não sabe criar, mas sabe exatamente como precisa lidar com a criação alheia.
Junto com tudo isso, o profissional não pode se esquecer de que em sua carreira ele tem um objetivo maior: o de vender suas horas de máquina, de preencher sua produção, de manter suas máquinas funcionando, de atingir metas e agregar valor ao faturamento da empresa. Ele precisa apresentar resultados, e se não apresentá-los, por melhor profissional técnico que seja, não terá lugar no mundo dos negócios, vai precisar arranjar emprego em uma área interna da gráfica, onde poderá usar o conhecimento técnico que tem, e não vai precisar desenvolver nenhuma técnica de vendas mais apurada.
É uma tarefa árdua, recompensadora para quem consegue manter-se vivo nessa carreira, mas causadora de muitas desistências entre aqueles que se aventuram ou ousam entrar nessa profissão.
Para os iniciantes em vendas, é importante ter conhecimento técnico ou ter um excelente apoio técnico dentro da gráfica. Para os que permanecem na carreira, é imprescindível conhecer o produto que vende, suas variantes, suas particularidades. Sem conhecimento a chance de perder um cliente na primeira encomenda é muito grande, porque o conhecimento é exatamente o que fará com que o vendedor disposto ouça nas entrelinhas tudo o que o cliente espera daquele trabalho e não disse diretamente.
O conhecimento faz com que o vendedor consiga tratar com o cuidado que exige um trabalho de criação de outrem. O conhecimento vai gerar satisfação quando o trabalho for entregue.

Boa semana!